REFLEXOES DO DIA EM PORTUGUES

Reflexões diarias em portugues trazendo alento aos corações, amizade, amor de Deus devocional mensagens evangelicas, gospel, poesias, pensamentos

Friday, December 29, 2006

O Lenhador e a Raposa

Existiu um Lenhador que acordava as 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do Lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: - "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho." - "Quando sentir fome, comerá seu filho ! " Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada ... o Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa ... Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta ... O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos. Se você confia em alguém e já orou e perguntou a Deus sobre isto e Ele confirmou , não importa o que os outros pensem a respeito e siga sempre o que diz seu coração , pois é lá que o Senhor vai falar e lhe mostrar . Não se deixe influenciar ...

Thursday, December 28, 2006

O Ateu

Conta-se que um farmacêutico se dizia ateu e vangloriava-se de seu ateísmo. Deus, com certeza, deveria ser uma quimera, uma dessas fantasias para enganar a pessoas incautas e menos letradas. Talvez alguns mais desesperados que necessitassem de consolo e esperança. Um dia, no quase crepúsculo, uma garotinha adentrou sua farmácia. Era loira, de tranças e trazia um semblante preocupado. Estendeu uma receita médica e pediu que a preparasse.O farmacêutico, embora ateu, era homem sensível e emocionou-se ao verificar o sofrimento daquela pequena, que, enquanto ele se dispunha a preparar a fórmula, assim se expressava: Prepare logo, moço, o médico disse que minha mãe precisa com urgência dessa medicação. Com habilidade, pois era muito bom em seu ofício, o farmacêutico preparou a fórmula, recebeu o pagamento e entregou o embrulho para a menina, que saiu apressada, quase a correr.Retornou o profissional para as suas prateleiras e preparou-se para recolocar nos seus lugares os vidros dos quais retirara os ingredientes para aviar a receita.É quando se dá conta, estarrecido, que cometera um terrível engano. Em vez de usar uma certa substância medicamentosa, usara a dosagem de um violento veneno, capaz de causar a morte a qualquer pessoa. As pernas bambearam. O coração bateu descompassado. Foi até a rua e olhou. Nem sinal da pequena. Onde procurá-la? O que fazer? De repente, como se fosse tomado de uma força misteriosa, o farmacêutico se indaga: E se Deus existir...? Coloca a mão na fronte e em desespero clama: - Deus, se existes, me perdoa. Faze com que aconteça alguma coisa, qualquer coisa para que ninguém beba daquela droga que preparei. Salva-me, Deus, de cometer um assassinato involuntário. Ainda se encontrava em oração, quando alguém aciona a campainha do balcão. Pálido, preocupado, ele vai atender. Era a menina das tranças douradas, com os olhos cheios de lágrimas e uns cacos de vidro na mão. - Moço, pode preparar de novo, por favor? Tropecei, cai e derrubei o vidro. Perdi todo o remédio. Pode fazer de novo, pode? O farmacêutico se reanima. Prepara novamente a fórmula, com todo cuidado e a entrega, dizendo que não custa nada. Ainda formula votos de saúde para a mãe da garota. Desse dia em diante, o farmacêutico reformulou suas idéias. Decidiu ler e estudar a respeito do que dizia não crer e brincava. Porque embora a sua descrença, Deus que é Pai , atendeu a sua oração e lhe estendeu a Sua misericórdia. *** No desdobramento de nossas experiências acabamos todos reconhecendo a presença divina. É algo muito forte em nós. Mesmo entre pessoas consideradas de má vida, e criminosos, encontraremos vigente o conceito. " Cremos em Deus nos dá segurança , mas, caminhar-mos com Ele , para Ele e ter-mos a certeza de que somos filhos D'Ele é algo que somente aqueles que o são podem saber a Grande Diferença que nos faz ". É muito bom saber que, desde sempre, antes mesmo que o conhecêssemos, Deus já cuidava de nós e sempre quis nos mostrar que para obter-mos esta filiação e a Vida Eterna , seria somente através de JESUS CRISTO , Seu Filho , O Messias , que morreu por nós e venceu a tudo e a todos para que por amor a todos nós fossemos perdoados de nossos pecados e salvos , para estarmos com Ele na Eternidade . Lembre-se disto sempre que : Deus Pai , Deus Filho , Deus Espírito Santo estão próximos para ouvir a sua voz , mas se voce for filho , Eles estarão sempre ao seu lado.

Wednesday, December 27, 2006

A Mesa do Velho Avô

Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e o seu neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, e a vista era embaralhada, e o seu passo era hesitante. A família comeu junto à mesa. Mas as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornou difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão. Quando ele pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa. A bagunça irritou fortemente seu filho e nora: "Nós temos que fazer algo sobre o Vovô," disse o filho. "Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muita de sua comida no chão". Assim o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá , Vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar. Desde que o Avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele foi servida em uma tigela de madeira. Quando a família olhava de relance na direção do Vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seu olho por estar só. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida. O neto mais velho de quatro anos assistiu tudo em silêncio. Uma noite antes da ceia, o pai notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente para a criança, "O que você está fazendo? "Da mesma maneira dócil , o menino respondeu: " Oh, eu estou fabricando uma pequena tigela para Você e Mamãe comerem sua comida quando eu crescer." O neto mais velho de quatro anos sorriu e voltou a trabalhar. As palavras do menino golpearam os pais que ficaram mudos. Então lágrimas começaram a fluir em seus rostos. Entretanto nenhuma palavra foi falada, ambos souberam o que devia ser feito. Aquela noite o marido pegou a mão do Vovô e com suavidade o conduziu para a mesa familiar. Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado. As crianças são notavelmente perceptivas. Os olhos delas sempre observam, suas orelhas sempre escutam, e suas mentes sempre processam as mensagens que elas absorvem. Se elas nos vêem pacientemente providenciar uma atmosfera feliz em nossa casa, para nossos familiares, eles imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas. O pai sábio percebe isso diariamente, que o alicerce está sendo construído para o futuro da criança. Sejamos sábios construtores de bons exemplos de comportamento de vida em nossas funções. (leia Dt. 6) Lembre-se também do Mandamento que Deus nos deixou : "Honra o teu pai e tua mãe para que se ......" ( Êx. 20:12 )

Tuesday, December 26, 2006

O Valor da Bíblia

Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes. Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita: - O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro? - Eu gostaria de receber a Bíblia. Respondeu pela ordem o cocheiro. - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil! Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar. Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou: - Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia. Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta: - Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo. - Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras. Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe: - Certamente você também ira preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz? - Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro... Disse o pequeno mensageiro. Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto. A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus." Pense agora: "O quê pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?" Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece...

Friday, December 22, 2006

Hábito de Explodir

Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado. Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do deserto, onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos.Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.

Wednesday, December 20, 2006

Perfume disfarça ipocrisia

Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai. O homem comprou um pastor alemão. Papo de vizinho: - Mas ele vai comer o meu coelho. - De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema nenhum. E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes. Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na sexta-feira. No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto. Quase mataram o cachorro. - O vizinho estava certo. E agora? - E agora eu quero ver! A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro chorando lá fora, lambendo as pancadas. - Já pensaram como vão ficar as crianças? - Cala a boca! Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível. - Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e colocamos na casinha dele no quintal. Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim o fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam os gritos das crianças, Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma. - O que foi? Que cara é essa? - O coelho...o coelho.... - O que tem o coelho? - Morreu! Todos: - Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.. - Morreu na sexta-feira! - Na sexta? - Foi. Antes de a gente viajar as crianças o enterraram no fundo do quintal! A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o personagem que mais cativa nesta história toda, o protagonista da história, é o cachorro. Imagine o pobre do cachorro que, desde sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho. Depois de muito farejar descobre o corpo. Morto. Enterrado. O que faz ele? Com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai mostrar para os seus donos. Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancada de tudo quanto era lado. O cachorro é o herói. O bandido é o dono do cachorro. O ser humano. O homem continua achando que um banho, um secador de cabelos e um perfume disfarçam a hipocrisia, o animal desconfiado que tem dentro dele. Julga os outros pela aparência, mesmo que tenha que deixar esta aparência como melhor lhe convier. Maquiada. Coitado do cachorro. Coitado do dono do cachorro. Coitados de nós, animais racionais , que muitas vezes não passamos de completos irracionais... Qual o seu perfume ? Será este simplesmente um véu para a hipocrisia ou é aquele que realmente exala as virtudes de um verdadeiro servo , de um verdadeiro filho , de um(a) verdadeiro(a) Homem ou Mulher (sim ., com H ou M maiúsculo) de Deus . Procure em oração verificar como Jesus Cristo te vê , se Ele te olha com um sorriso como se falasse : valeu à pena morrer por você ou com tristeza , transmitindo ..........

O Milagre da Vida

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas. Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary. Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais: "Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças". Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral. Alguns dias antes estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros. Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha. "Eu quero cantar pra ela", ele dizia. A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!" Então ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha: "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..." (Sunshine) Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando. "Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora..." Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebe foi se tornando suave. "Continue,querido!", pediu Karen, emocionada. "Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços... " O bebê começou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael. " A enfermeira começou a chorar. "Você é o meu sol,o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...Por favor, não leve o meu sol embora..." No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa. O Woman's Day Magazine chamou essa história de O milagre da canção de um irmão. Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou de milagre do amor de Deus. Nós estamos chamando de O Milagre da Vida... NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA. O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO. AME ACIMA DE QUALQUER COISA. ORE, CANTE... E NÃO SE ESQUEÇA... SORRIA !!!

Tuesday, December 19, 2006

Gratidão

O homem por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrine. Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu um determinado objeto. Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul. - É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?, diz ela. O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: - Quanto de dinheiro você tem? Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: - Isso dá? Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa. - Sabe, quero dar este presente para minha irma mais velha. Desde que morreu nossa mãe ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ficará feliz com o colar que é da cor de seus olhos. O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde. - Tome!, disse para a garota. Leve com cuidado. Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou: - Este colar foi comprado aqui? - Sim senhora. - E quanto custou? - Ah!, falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente. A moça continuou: - Mas minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo! O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem. - Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. ELA DEU TUDO O QUE TINHA. O silêncio encheu a pequena loja e duas lágrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto suas mãos tomavam o pequeno embrulho. "Verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém. Gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece."

Sunday, December 17, 2006

Os Julgamentos Humanos São Falíveis

Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. S. Mat. 7:1 e 2.A Bíblia Viva traduz a primeira parte desse texto da seguinte maneira: "Não critiquem, e assim vocês não serão criticados!" Em geral isso pode ser verdade, mas há exceções. Algumas pessoas que nunca condescendem com a crítica aos outros, são criticadas pelos outros assim mesmo. A Bíblia na Linguagem de Hoje diz: "Não julguem os outros para não serem julgados por Deus". Isso está mais próximo da verdade, mas acho que a Edição Revista e Atualizada tem o melhor texto.Um dos casos mais incríveis de julgamento errado de que já ouvi falar, foi feito por Honoré de Balzac, o prolífico romancista francês. Além de escrever romances, ele se considerava um perito em grafologia - o estudo (não, não é ciência) de textos escritos à mão para determinar o caráter e a personalidade de uma pessoa.Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis. Pediu que ele os analisasse.Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou:- A senhora é a mãe da criança?- Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora.- Ótimo.A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: "Como posso ser bondoso e ainda assim contar a verdade?" A franqueza venceu.- A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.- Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra? Esse caderno foi seu, quando freqüentava a escola de Vendôme.Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra!Tenho visto grafólogos fazerem fascinantes e espertas "adivinhações" - e acertarem. Mas também já tive oportunidade de ver erros deles. Os julgamentos humanos são falíveis e isso é especialmente verdade no que se refere aos motivos. Só Deus pode ler o coração; você e eu não podemos (ver I Sam. 16:7). Não é surpreendente, portanto, que condenemos a nós mesmos quando julgamos os outros em questões nas quais não somos competentes.

Saturday, December 16, 2006

Apanhado o Verdadeiro Rebelde

Exaltado seja o Deus de minha salvação! o Deus que por mim tomou vingança...; o Deus que me livrou dos meus inimigos; sim, Tu que me exaltaste acima dos meus adversários, e me livraste do homem violento. Sal. 18:46-48.Na segunda metade do século dezesseis, na Escócia, John Welsh (ou Welsche), pregador e genro do reformador escocês John Knox, foi perseguido implacavelmente por aqueles que desejavam tirar-lhe a vida. Durante longo tempo ele conseguiu escapar de seus perseguidores, mas por fim parecia não haver lugar seguro onde esconder-se. Ele orou e creu que Deus lhe mostraria um plano para despistar os inimigos.Naquela noite, Welsh bateu à porta de um homem bem conhecido por sua feroz oposição aos assim-chamados "pregadores do campo", um homem que procurara prender Welsh mas nunca o havia encontrado. Não reconhecido pelo dono da casa, Welsh foi recebido com bondade. Durante a noite, a conversa chegou ao odiado Welsh. O anfitrião queixou-se amargamente de não ter conseguido capturar esse homem que ele considerava um rebelde e agente de Satanás.- Fui encarregado - disse Welsh - de capturar essas pessoas. Eu sei onde Welsh vai pregar amanhã. Se o senhor quiser, posso colocá-lo em suas mãos.- Nada me daria mais prazer - disse o dono da casa.No dia seguinte, Welsh e seu anfitrião caminharam até o lugar onde os fiéis haviam combinado reunir-se. Welsh convidou seu anfitrião a sentar-se na única cadeira disponível - uma cadeira que Welsh havia providenciado especialmente para ele. Então começou a pregar acerca do amor de Deus pelos pecadores. Falou com um poder tão persuasivo e tocante, que o coração de seu inimigo se comoveu.No encerramento da reunião, Welsh disse:- Senhor, eu sou Welsh. Leve-me e prenda-me, e faça o que bem quiser.Seu ex-inimigo, agora amigo e converso, recusou!"Quando, com fé, lançarmos mão de Sua força, Ele mudará, mudará maravilhosamente, a mais desesperançada e desanimadora das perspectivas. Ele o fará para a glória de Seu nome. Deus pede aos Seus fiéis, aos que nEle crêem, que falem de ânimo aos incrédulos e desesperançados." - Serviço Cristão, pág. 234.Essas palavras devem encorajar-nos quando as perspectivas parecem sombrias.

Thursday, December 14, 2006

Beleza e Cegueira

Porque Deus que disse: De trevas resplandecerá luz - Ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. II Cor. 4:6.Donald Grey Barnhouse, em seu livro Let Me Illustrate (Permita-me Ilustrar), página 156, relata um incidente que lança luz sobre o nosso texto.Um jovem oficial ficou cego, aparentemente em uma das guerras mundiais. Enquanto convalescia, foi cuidado por uma enfermeira pela qual se apaixonou e com quem se casou mais tarde. Certo dia, ouviu por acaso uma conversa a respeito dele e de sua esposa. O cruel comentário foi mais ou menos assim: "Sorte dela que ele é cego. Ele provavelmente não teria casado com uma mulher tão feia, se tivesse visão perfeita.Caminhando na direção daquelas vozes, ele disse: "Ouvi por acaso o que vocês disseram e agradeço a Deus, do fundo de meu coração, a cegueira que tenho; caso contrário, eu poderia ter deixado de ver o maravilhoso valor da alma dessa mulher que é minha esposa. Ela possui o mais nobre caráter que já conheci. Se as feições do rosto dela são tais que poderiam ter mascarado a sua beleza interior, então eu sou o maior ganhador por ter perdido a visão!".Esperança Para Cegos e Surdos-MudosNaquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e os cegos, livres já da escuridão e das trevas, as verão. Os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor, e os pobres entre os homens se alegrarão no Santo de Israel. Isa. 29:18 e 19.No livro There Are Sermons in Stories (Há Sermões em Histórias), escrito por William L. Stidger, o autor conta acerca da primeira vez que ele viu Helen Keller; fora numa palestra dela. Anteriormente Helen havia aprendido a falar audivelmente; assim, apesar de muda e completamente cega, ela proferiu uma palestra. No encerramento, houve estrondosos aplausos e Helen começou a bater palmas também, com alegre exuberância.Era evidente que, de alguma forma, Helen havia percebido o entusiasmo do auditório. Assim, depois de os aplausos terem cessado, o presidente da reunião perguntou-lhe, por intermédio de Ann Sullivan que sempre a acompanhava, como ela fora capaz de sentir os aplausos, sendo que não podia ver nem ouvir."Através das vibrações nos meus pés", explicou Helen.Alguém então lhe perguntou qual era seu livro preferido, e Helen bradou com exultação: "A Bíblia! É o livro mais maravilhoso do mundo!"E quando perguntada por que a Bíblia significava tanto para ela, Helen respondeu: "É porque, em minhas trevas, a Bíblia me faz ver a Grande Luz!"Em Isaías 9:2, o profeta diz que "o povo que está andando na escuridão verá uma grande Luz. Essa Luz vai brilhar e iluminar todos os que vivem na região da sombra da morte". A Bíblia Viva. A escuridão da qual Isaías fala é a escuridão espiritual, e a grande Luz não é outra senão Jesus, que Se declarou a Luz do mundo (ver S. João 9:5).É nosso privilégio refletir a Luz do mundo, não importa qual seja nossa área de atuação. Ao partilharmos a Luz do Livro com aqueles que caminham nas trevas, quer em países estrangeiros quer em nossa pátria, minha esposa e eu nunca deixamos de emocionar-nos ao ver a luz da alegria no rosto de novos conversos. Você também pode sentir essa emoção!

Wednesday, December 13, 2006

Bem-Aventurados os Misericordiosos

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. S. Mat. 5:7.Tamatoe, rei de Huahiné (uma ilha cerca de 80 milhas náuticas a noroeste do Taiti), tornou-se cristão em 1818, como resultado do trabalho de missionários da Sociedade Missionária de Londres. Alguns dos vizinhos pagãos de Tamatoe, numa ilha próxima, odiavam o cristianismo e decidiram queimar Tamatoe vivo, junto com alguns dos que se haviam tornado cristãos juntamente com ele.A conspiração foi descoberta pelos cristãos e um bando deles escondeu-se perto da praia. Quando os inimigos saltaram das canoas, no escuro, foram desarmados sem sofrer nenhum dano físico. Agora sem armas, os pagãos tinham a certeza de que seriam executados de maneira cruel. Podemos imaginar a surpresa deles quando Tamatoe e seus companheiros cristãos passaram a tratá-los bem, explicando que Jesus ensinara Seus seguidores a serem bondosos com os inimigos.Mas os cristãos foram além. Prepararam um suntuoso banquete e convidaram seus ex-inimigos a participarem da refeição com eles. Ao final do banquete, um dos chefes pagãos colocou-se em pé e disse que, por causa daquela inesperada bondade, ele havia decidido tornar-se um seguidor de Cristo. Outros fizeram o mesmo e dentro de alguns dias todos os ídolos pagãos na ilha deles foram destruídos, resultando na conversão do povo ao cristianismo.A misericórdia que será alcançada pelos misericordiosos segundo nosso texto, não é necessariamente a misericórdia que os outros demonstram para conosco em retribuição àquela que estendemos a eles. Com freqüência, as "ternas misericórdias" dos outros são na verdade "cruéis". Prov. 12:10. Assim, uma tradução melhor de nosso verso provavelmente seja: "Felizes são os que têm misericórdia dos outros; Deus terá misericórdia deles."Esse é o tipo de favor imerecido de que todos nós precisamos; em certo sentido, somos "inimigos" de Deus (Rom. 5:10), e Ele tem misericórdia de nós na mesma medida em que revelamos misericórdia ao nosso próximo. Esse é o mesmo princípio do perdão: Deus nos perdoa os erros assim como nós perdoamos os erros dos nossos semelhantes (ver S. Mat. 6:12). Os cristãos de Huahiné aprenderam e posteriormente praticaram esse princípio.Liberdade da Prisão EspiritualEstava... preso e fostes ver-Me. ... Em verdade vos afirmo que sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes. S. Mat. 25:36 e 40.Em seu livro Just for Today (Por Hoje Só), James Keller conta como numa tarde de janeiro de 1951, Sakuichi Yamada, uma garota japonesa cristã, aproximou-se do superintendente da penitenciária numa das menores cidades do Japão. Entregou-lhe um pacotinho que trazia o endereço dela como remetente, e pediu que ele o entregasse a um certo criminoso condenado. Depois saiu em silêncio.O pacote continha livros cristãos e uma confortadora carta da garota. A carta concluía com estas palavras: "Aos olhos de Deus, um criminoso é Seu filho." E a assinatura era, simplesmente: "Uma estudante." O superintendente da prisão entregou o pacote a um assassino que tinha sido condenado à execução por ter eliminado uma família de três pessoas. Quando o sentenciado leu os livros e a carta, foi profundamente tocado e escreveu para Yamada. Confessou-se como um endurecido criminoso e reconheceu que tinha medo de morrer, mas que desde a leitura dos livros e da carta seu temor havia diminuído notavelmente. Concluiu a carta dizendo: "Quão grande é a misericórdia de Deus para comigo, este pecador. ... Que Deus a abençoe."RaabeDentre os que me conhecem, farei menção de Raabe. ... O Senhor, ao registrar os povos, dirá: Este nasceu lá. Sal. 87:4 e 6.Raabe foi a prostituta de Jericó que escondeu os dois espias. Conforme a tradição judaica, ela se casou com um deles depois da queda da cidade. Se isso é verdade, o nome dele era Salmon (ver S. Mat. 1:5).Dizem que a prostituição é a mais antiga profissão do mundo. Mas isso não a torna uma ocupação honrosa. A maioria das pessoas a considera uma destruidora do tecido moral da família e da sociedade.Como é que começa a prostituição? Estudos sociológicos revelam que a grande maioria das meninas que se tornam prostitutas foram iniciadas em sua carreira ainda crianças, por homens que eram seus parentes próximos e abusavam delas - tios, irmãos, pais e até avôs! Calcula-se que 75 por cento das prostitutas foram vítimas desses abusos na infância.É difícil imaginar que Deus tenha tido alguma coisa a ver com uma casa de má fama, ou que tivesse cooperado com Seu povo que usou um desses estabelecimentos como esconderijo. Mas isso não é tudo. Além de ser prostituta, Raabe era mentirosa. Disse que não sabia para onde os espias tinham ido ao saírem de sua casa, quando ela mesma os havia escondido no teto da casa (ver Jos. 2:4-6).Aqui vem a surpresa. Ao contrário de seus compatriotas, ela reconheceu Jeová como "Deus em cima nos céus e embaixo na terra" (verso 11). E a maior de todas as surpresas: através da descendência dessa ex-meretriz, veio o Filho unigênito de Deus (S. Mat. 1:1-16)!Se, mesmo não desculpando o pecado, Deus leva em conta as circunstâncias que moldaram a vida de uma pessoa, deveríamos nós ser menos compassivos ao julgar os outros? Quão gratos podemos ser porque, no dia do final ajuste de contas, um misericordioso Pai celeste leva em consideração o fato de que "este [ou esta] nasceu lá"! Em Jericó, talvez?

Monday, December 11, 2006

Coisas de Deus

Tudo o que Deus faz é bom !
Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia: -- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom ! Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este: -- E agora, o que você me diz? Deus e bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O servo respondeu: -- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de jubilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso: -- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! .......Falta-lhe um dedo!" E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: -- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida: Se Deus e tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? ....Logo você, que tanto O defendeu!? O servo sorriu e disse: -- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!

Saturday, December 09, 2006

Luzes Alinhadas

Ensina-me a fazer a Tua vontade, pois Tu és o meu Deus: guie-me o Teu bom Espírito por terreno plano. Sal. 143:10.Em uma noite escura e sem estrelas, há muitos anos, o Dr. F. B. Meyer atravessava o Canal de S. Jorge, no País de Gales, quando começou a imaginar como é que uma embarcação viajando numa noite como aquela poderia chegar ao porto sem perder-se. O comandante estava ali por perto, de modo que o Dr. Meyer lhe fez a pergunta.- O senhor vê aquelas três luzes? - perguntou o comandante.- Sim - respondeu o Dr. Meyer.- Bem, o piloto precisa manobrar o navio até que aquelas três luzes pareçam ser uma só. Quando isso acontecer, saberemos a posição exata da entrada do porto.Algo semelhante acontece no âmbito espiritual. Quando pedimos que Deus responda às orações, três coisas precisam estar "alinhadas": (1) Está a nossa oração em harmonia com a vontade de Deus revelada em Sua Palavra? (2) A resposta à nossa oração trará glória a Deus? (3) Estamos dispostos a esperar que Deus nos responda no momento certo e da maneira apropriada, segundo a Sua onisciência? Quando essas três "luzes-guia" estiverem alinhadas, poderemos descansar na certeza de que nossas orações serão sempre atendidas para o nosso bem eterno.A Bíblia fala daqueles que oram "mal" (S. Tiago 4:3). Recentemente, li acerca de um incidente que ilustra esse fato. Um pastor jovem, solteiro, estivera orando para que Deus lhe enviasse a esposa perfeita, quando leu um artigo escrito por uma mulher, numa revista para cristãos solitários. Mil pensamentos começaram a rodopiar na mente do jovem pastor. A autora parecia encaixar-se perfeitamente dentro do ideal dele. Resolveu escrever uma carta ao redator da revista, declarando que ele tinha certeza de que a autora do artigo era a resposta de Deus às suas orações, e pedindo o endereço dela. Você pode imaginar a surpresa e consternação dele quando o redator respondeu informando que aquela mulher já era casada!Esse jovem pastor era aparentemente sincero. Mas, sincero ou não, ele deixou de seguir as diretrizes da oração eficaz. Não é de admirar que Deus não tenha atendido sua oração. Quando você e eu pedimos que Deus nos responda às orações, precisamos ter a certeza de que estamos alinhados com Suas três luzes orientadoras (antes de nos lançarmos em um curso de ação insensato).


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Friday, December 08, 2006

Medo de Cair

Ora, Aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da Sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. S. Judas 24 e 25.
Aninhado num penhasco de cem metros de altura, em Portugal, encontra-se um velho mosteiro. Em 1946, meus pais visitaram aquela impressionante estrutura enquanto esperavam vistos de entrada para Moçambique, então uma colônia portuguesa. Para chegar ao topo, mamãe e papai tiveram de ser amarrados a uma grande cesta de vime. Vários monges os içaram por uma roldana e uma corda presa à cesta.

Conta-se que uma vez um turista, tendo-se acomodado confortavelmente na tal cesta para o precário passeio, perguntou a um dos monges com que freqüência a corda era substituída. "Toda vez que ela se rompe", respondeu o monge.

Se nossa vida depende de algo ou de alguém, queremos ter a certeza de que essa pessoa ou coisa não nos vai deixar "cair" num momento crítico. Assim é a nossa natureza.

Nada de origem humana poderá manter-nos em pé para sempre. Mas no âmbito espiritual há Um que pode, se Lho permitirmos. A promessa é segura: "O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo de ti estende os braços eternos." Deut. 33:27.

Monday, December 04, 2006

O Príncipe da Paz

Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isa. 9:6.
Jesus é muitas vezes chamado o Príncipe da Paz, mas incontáveis guerras têm sido paradoxalmente travadas em Seu nome durante os últimos dois mil anos.

Havia uma estrela de prata pendurada na Igreja da Natividade, em Belém, sobre o suposto local do nascimento de Jesus. Visitei essa gruta em 1959, quando participei de uma excursão pelas terras bíblicas. Vi uma estrela feita no chão, sob a manjedoura. Mas não pude ver nenhuma estrela de prata pendurada. Mais tarde fiquei sabendo que havia uma estrela, sim, mas que havia sido removida uns cem anos antes.

Em 1853 aquela estrela se havia tornado o foco de uma discussão que causou, em pouco tempo, a Guerra da Criméia. Tudo começou quando um clérigo da Igreja Ortodoxa Oriental decidiu substituir a estrela por uma outra da própria igreja. O clérigo do rito latino discordou. O primeiro era apoiado pela Rússia: o segundo, pela França. Quando a Turquia se colocou ao lado da França, a Rússia foi à guerra contra a Turquia. A França, a Grã-Bretanha e a Sardenha, por sua vez, declararam guerra contra a Rússia. A guerra durou três longos anos e resultou em dezenas de milhares de soldados mortos e feridos. Por fim, os aliados venceram. O lado irônico do fato é que a estrela de prata, o centro da contenda, foi retirada permanentemente dois anos depois da guerra, mas deixou um legado de má vontade que durou muito tempo.

Você já parou para pensar por que Cristo tem sido tão freqüentemente ligado à guerra e ao derramamento de sangue, quando Ele é o Príncipe da Paz? Não é Cristo que causa essas guerras. Elas são causadas por indivíduos que professam ser Seus seguidores (ver S. Tiago 4:1 e 2), mas aparentemente nunca experimentaram, e portanto não revelam por suas ações, a paz da qual Jesus é o príncipe (ver S. João 16:33).

Esta é a época do ano em que os pensamentos de muitos se voltam para o nascimento do Príncipe da Paz. Que seja também o tempo em que os seus e os meus pensamentos se voltem para Ele. Que Jesus nasça outra vez no seu coração e que você experimente sempre a paz que Ele oferece - a paz "que excede todo o entendimento". Filip. 4:7.

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Saturday, December 02, 2006

Deus Deseja Pronta Obediencia

Os estrangeiros se Me sujeitaram; ouvindo a Minha voz, Me obedeceram. II Sam. 22:45.
Jenny, uma jovem norueguesa na faixa dos 20 anos de idade, trabalhava como cabeleireira na cidade de Nova Iorque na metade da década de 70. Vivia com um homem casado com outra mulher, num apartamento próximo ao salão de beleza onde trabalhava. No mesmo prédio de apartamentos morava uma moça brasileira, cristã, de nome Maria do Carmo. Maria do Carmo fez amizade com Jenny e começou a partilhar sua fé com ela. Não demorou muito para que Jenny aceitasse a Jesus como Salvador.

Certo dia, Maria do Carmo disse a Jenny que não era correto viver com um homem casado. Até àquele momento, Jenny nunca havia pensado na possibilidade de estar fazendo algo errado, mas quando o Espírito Santo a convenceu de que o que ela estava fazendo era pecaminoso, acabou com o relacionamento imediatamente. A separação foi dolorosa, mas ela estava decidida a servir a Deus de todo o coração, custasse o que custasse.

Não muito tempo depois que ela terminou o seu romance ilícito, conheci Jenny em um retiro de fim-de-semana, para o qual eu havia sido convidado como um dos pregadores. Durante minhas horas de folga, estudei a Bíblia com ela e respondi às suas perguntas. Poucas vezes encontrei uma pessoa tão decidida a abandonar o pecado de imediato como Jenny. Mais tarde, fiquei sabendo que ela retornara para a Noruega e, apesar da oposição dos familiares, se havia tornado obreira bíblica.

Vi Jenny pela última vez na Inglaterra, em 1982. Ela me contou, durante a breve conversa que tivemos, que ela estava com câncer terminal e tinha apenas pouco tempo de vida. Não muito tempo depois disso, fiquei sabendo que ela falecera, fiel ao seu Senhor até o fim.
O Espírito Santo convence do pecado (ver S. João 16:8). Mas poucos agem tão rapidamente como Jenny. A convicção leva ao arrependimento, e o arrependimento significa tristeza pelo pecado. Mas significa mais do que entristecer-se por causa do pecado. Quer dizer também abandoná-lo. Embora muitos sintam tristeza pelo pecado (especialmente quando são apanhados em flagrante), quantos se entristecem o suficente para deixá-lo assim que sentem a convicção?

O Senhor "é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça". II S. Ped. 3:9. Graças por isso! Mas Ele não ficaria mais contente ainda se abandonássemos o pecado logo que o Espírito Santo nos convencesse, em vez de ficarmos abusando de Sua misericórdia?

Lições dos Pássaros
Por acaso foi a sua inteligência que ensinou o falcão a voar em direção ao sul? Jó 39:26 (A Bíblia Viva).

A migração das aves é um exemplo das providências de Deus em favor de melhores condições de vida e abastecimento. Calcula-se que uns dez bilhões de pássaros se envolvam em vôos migratórios. Aqui estão alguns exemplos notáveis: o maçarico do Alasca voa milhares de quilômetros sobre o Oceano Pacífico até às ilhas do Havaí. Um papa-figo de Baltimore foi reconhecido como tendo viajado até à América do Sul e retornado para a mesma árvore em Nova Iorque. A tarambola dourada voa 4.000 quilômetros de Newfoundland até a Colômbia, no outono. Uma espécie de picanço cobre os 5.600 quilômetros da Ásia Central até à África Central.

A andorinha-do-mar do Ártico tem um dos mais longos padrões de migração entre as aves. Ela voa do Círculo Ártico até à Antártica no fim do verão, uma distância de uns 17.000 quilômetros. Retoma o vôo da Antártica ao Ártico na primavera seguinte, gastando aproximadamente dois meses em cada viagem.

Os pombos-correios têm a capacidade de orientar-se em relação com o sol e o ninho de origem. Mas em dias nublados, utilizam células especiais em seus olhos, as quais são sensíveis ao campo magnético da terra.

Jeremias fala de vários outros tipos de aves com instintos migratórios. Diz ele: "A cegonha, a rola, a andorinha e o grou sabem exatamente quando devem voar para outras terras por causa do inverno; também sabem a hora de voltar. Mas o Meu povo não respeita as leis do Senhor." Jer. 8:7, A Bíblia Viva.

Os seres humanos têm menos instintos naturais do que as aves. Mas o Criador implantou em nós algo que Ele não concedeu aos pássaros ou a qualquer outro animal: a faculdade moral da escolha. A razão pela qual Ele o fez foi para que nosso amor por Ele brotasse livremente, por apreciarmos o Seu caráter de amor. Somente esse tipo de amor compensa.

Israel cometeu um trágico erro quando se recusou a aceitar a lei de amor de Deus. Você e eu podemos aprender com o erro deles.

A Postura Correta Para a Oração

E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. S. Mar. 11:25.
Durante meu ano de calouro na faculdade, fiquei sabendo que um de meus colegas, um cristão sincero e dedicado, sempre "levantava os olhos" quando em oração. Ao lhe perguntarem por que orava assim, ele calmamente respondia que era dessa maneira que Jesus orava, e fazia referência a S. João 11:41. Fiquei atento àquele colega para ver se a história era verdadeira. Era, sim. Também percebi que eu não era o único que estava observando e sorrindo. Só posso falar por mim, mas garanto que não recebi nenhuma bênção mediante a oração que estava sendo feita.

Anos mais tarde, visitei uma igreja onde um dos membros insistia em que a única postura correta para a oração era de joelhos. Ele não apenas colocava em prática a sua convicção, mas convencia os demais, inclusive o jovem pastor, de que nenhuma outra posição era apropriada; ajoelhar-se era a única forma aceitável de orar a Deus. Alguns membros objetavam, citando o versículo de hoje. Outros perguntavam se alguém que estava de cama precisava ajoelhar-se para orar. (Ver Sal. 4:4.)

Fossem quais fossem os méritos de ajoelhar-se para orar, essa divisão de opiniões confundia os visitantes e dividiu a igreja. Sincero como possa ter sido nosso irmão, a maioria dos cristãos concordou que tal prática não era sábia por causa de seu efeito sobre a igreja e especialmente os visitantes, que não sabiam se deviam ficar em pé ou ajoelhar-se.

Insistir em um tema polêmico parece ser uma violação do princípio da unidade apoiado pelo texto "Deus não é de confusão". I Cor. 14:33. Além disso, a maioria também haverá de concordar com o fato de que, ao fazer-se notar por essa prática, nosso irmão estava possivelmente chamando mais atenção sobre si mesmo do que para Cristo.

A Bíblia não prescreve nenhuma postura única para a oração. Embora ajoelhar-se seja sem dúvida apropriado e mostre reverência, parece que o importante não é tanto a posição física, mas a atitude mental. Que sempre nos lembremos disso.

Chamado à Oração

À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e Ele ouvirá a minha voz. Sal. 55:17.

Pelo texto acima, evidentemente, o salmista costumava orar três vezes por dia.

Quando visitei o Egito, alguns anos atrás, fiquei sabendo que os muçulmanos oram cinco vezes por dia. Nosso grupo de turismo, certo dia, visitou uma mesquita no Cairo. Quando chegou a hora da oração, um muezim lá em cima, na sacada de um dos minaretes da mesquita, chamou os fiéis à oração com vibratos na voz aguda. Em resposta, os seguidores do "profeta" pararam o que estavam fazendo e estenderam seus tapetezinhos de oração. Voltados na direção de Meca, curvaram-se para orar. Como sinal de respeito, nosso grupo parou e alguns de nós também oramos.

Enquanto ali estive, meditando, veio-me o pensamento: Esses muçulmanos deixam envergonhados os cristãos. Muitos dentre nós não oram nem com a freqüência do salmista. Deveriam os cristãos orar menos que os muçulmanos?

Não, com certeza não deveríamos orar menos. Isso não quer dizer que, todas as vezes que orarmos, devemos desenrolar um tapetezinho e colocar-nos de joelhos, mas seria bom que dirigíssemos nossos pensamentos ao Céu três, cinco ou mais vezes ainda por dia.
Você já considerou que todas as circunstâncias na vida de um cristão são um chamado à prece? Não deveríamos apenas orar em tempos de crise, mas especialmente quando tudo parece ir bem - ou bem demais. É nessas ocasiões que temos a tendência de esquecer que dependemos de Deus. É também nessas ocasiões que Satanás fraudulentamente usurpa o lugar que em nosso coração pertence ao Senhor por direito.

Não, não é necessário curvar-nos fisicamente cada vez que oramos, mas se quisermos manter nossa saúde espiritual, precisamos viver em atitude de oração.

"Podemos ter comunhão com Deus em nosso coração. ... Quando empenhados em nossos trabalhos diários, podemos exalar o desejo de nosso coração, de maneira inaudível aos ouvidos humanos; mas essas palavras não amortecerão em silêncio, nem serão perdidas. ... Ele se ergue acima do burburinho das ruas, acima do barulho das máquinas. É a Deus que estamos falando, e nossa oração é ouvida." - Obreiros Evangélicos, pág. 258.

Coisas Obtidas Mediante a Oração
Com a minha voz clamo ao Senhor, e Ele do Seu santo monte me responde. Sal. 3:4.

Você já ouviu alguém dizer (talvez você mesmo já tenha dito): "Só consigo fazer oração quando me dá vontade"? Dizer isso é entender mal o objetivo da oração. É colocar a oração sobre a base dos sentimentos - e os sentimentos mudam. Não são confiáveis.
Freqüentemente oscilam conforme o clima, as notícias, o estado de saúde. Nossa vida de oração deve repousar sobre um fundamento mais firme que os sentimentos.

A oração pode alinhar a nossa vontade com a vontade de Deus de tal maneira, que Ele possa abrir canais de atuação que de outra forma ficariam fechados. Assim, precisamos orar mais fervorosamente quando não sentimos vontade de fazê-lo, do que quando sentimos.

O Dr. Alexis Carrel, cirurgião franco-americano e laureado com o prêmio Nobel (em 1912 ele conquistou o cobiçado prêmio na área da fisiologia), deixou o seguinte testemunho acerca do poder da oração:
"A oração é a mais poderosa forma de energia que se pode gerar. A influência da oração sobre a mente e o corpo é tão demonstrável como a das glândulas secretoras. Seus resultados podem ser medidos em termos de maior vivacidade, vigor intelectual, fibra moral e mais profunda compreensão dos relacionamentos humanos.

"A oração é indispensável para o desenvolvimento pleno da personalidade. Somente pela oração obtemos aquele conjunto harmonioso de mente, corpo e espírito. ... Quando oramos, ligamo-nos ao motivo [poder] inexaurível que move o Universo."
Que desafio!

Em um de seus poemas, Tennyson declara que "mais coisas são obtidas pela oração do que o mundo pode imaginar". Mas a maior mudança operada pela oração não ocorre com Deus, pois Ele jamais muda (Mal. 3:6); ocorre em nós. Embora Deus algumas vezes intervenha diretamente nos negócios humanos de maneiras miraculosas, Ele geralmente opera mudanças alterando a nossa ótica espiritual. Segundo o Dr. Carrell, nossa ótica espiritual alterada realmente muda as nossas condições mentais e, conseqüentemente, os processos fisiológicos, de formas notáveis.

Como Falar Com Deus
Eu darei a eles o que desejam, antes mesmo de Me pedirem. Enquanto eles ainda estiverem falando comigo sobre suas necessidades, Eu já terei respondido às suas orações! Isa. 65:24 (A Bíblia Viva).

O Dr. William Moon, conhecido por inventar um alfabeto em alto relevo para pessoas que ficaram cegas depois de adultas, e por ter fundado a Sociedade Moon, era cego também. Desde a sua juventude, dedicou a vida ao trabalho em favor dos desprovidos da visão. No verão de 1852, sua organização encontrou-se em aperto financeiro por causa de uma dívida de 22 libras esterlinas que ele havia contraído em conexão com seu trabalho.

Poucas horas antes de encerrar-se o prazo final para o pagamento, o Dr. Moon orou para que se abrisse uma porta e ele pudesse pagar a conta em tempo. Parecia que sua oração não seria atendida. Mas às 4 horas da manhã do dia-limite, uma senhora cega que morava em Brighton não conseguia dormir e, para passar o tempo, começou a ler o Salmo 34 pelo alfabeto do Dr. Moon. No versículo 6, ela leu as seguintes palavras: "Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu."

Repentinamente, ela sentiu que o Dr. Moon precisava de dinheiro para levar avante a sua obra. Assim que amanheceu, ela vestiu-se, foi ao seu cofre e tirou uma nota de cinco libras. Mas teve o pensamento de que aquilo não seria suficiente, de modo que tirou mais três notas de cinco libras. Colocou-as em sua bolsa, que já continha duas moedas, e encaminhou-se à casa do Dr. Moon.

Depois de ser conduzida ao escritório dele, a senhora perguntou-lhe se ele estava tendo dificuldades financeiras relacionadas com o trabalho. Antes de receber aquela visita, o Dr. Moon havia decidido não contar a ninguém o seu problema, a não ser ao Senhor. Portanto, quando aquela senhora lhe fez a pergunta, ele hesitou em responder. A senhora estendeu a ele a bolsa, dizendo que seu conteúdo era para ser usado conforme ele achasse necessário. Podemos imaginar a surpresa do Dr. Moon ao descobrir que aquela bolsa tinha a quantia exata de que ele precisava para pagar sua dívida naquele dia.

O que Deus Fez por Estêvão

E apedrejavam a Estêvão. ... Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Com estas palavras adormeceu. Atos 7:59 e 60.

No início da década de 1850, Charles Haddon Spurgeon (1834-1892), ainda jovem, foi chamado para pastorear a capela de New Park Street, em Southwark, Inglaterra. Numa das noites, enquanto pregava acerca do martírio de Estêvão, um cínico interrompeu-o.

- O que foi que Deus fez por Estêvão quando ele foi apedrejado até à morte? - berrou o homem.

Spurgeon retorquiu instantaneamente:

- Ajudou-o a orar: "Senhor, não lhes imputes este pecado."
O cético calou-se.

Deus sempre atende nossas preces, mas nem sempre como achamos que Ele deveria. No caso de Estêvão, Ele não desviou o rumo das pedras; não o conduziu em espírito para algum lugar seguro; nem mesmo fulminou os agressores; mas Deus lhe deu graça para suportar a dor e manifestar o mesmo espírito de perdão para com os seus assassinos demonstrado por Jesus em relação com os que O crucificaram.

Quando eu era pastor, mais de uma vez ouvi membros de minha igreja dizerem que suas orações pareciam não passar do teto. Uma senhora disse a meu pai, quando ele era pastor, que sentia a impressão de ouvir suas orações voltarem a ela como um eco zombador. De uma coisa podemos ter absoluta certeza: não era a voz de Deus que zombava das orações daquela senhora. Era a voz do grande enganador e adversário das almas.

Muitas vezes, entretanto, o problema está conosco. "Não sabemos orar como convém" (Rom. 8:26) e a razão é que pedimos mal (com motivos egoístas, talvez) (S. Tiago 4:3). Deus não pode dizer Sim a essas orações e continuar sendo coerente. Se Ele fosse responder a esses pedidos como nós desejaríamos, não seria para o nosso bem. Assim, em Sua infinita sabedoria, Ele diz Não.

Se desejamos respostas positivas a nossas orações, precisamos pedir segundo a vontade - e a cronologia - de Deus. Quando oramos com esse espírito submisso, e Ele nem assim nos atende imediatamente, pode ser que esteja dizendo apenas: "Seja paciente; por enquanto, não." (Ver Heb. 10:36.)

Oração, a Respiração da Alma

Orai sem cessar. I Tes. 5:17.

Quase posso ouvir alguém dizer: "É impossível orar sem cessar."

Bem, em certas regiões da Europa e Ásia, existe uma pequena aranha chamada Argyroneta aquatica, que passa considerável parte de sua vida dentro d'água. É onde ela mora. De tempos em tempos, a aranha sobe à superfície, respira um pouco de ar fresco, forma-se uma bolha ao redor dela, e ela retorna para o fundo do lago ou do ribeiro, onde fica por mais algum tempo. Quando a aranha sobe outra vez à superfície, está perfeitamente seca e limpa. Embora passe a maior parte do tempo lá no fundo, não é tocada pela água ou pelo lodo ao seu redor. Por quê? Porque está envolta por uma cápsula do ar lá de cima.

Ar lá de cima!
Observe que, depois de a pequena aranha respirar o ar fresco e ficar cercada pela bolha de ar, ela continua respirando a atmosfera que a envolveu. Também na vida espiritual. Quando volvemos nossos pensamentos na direção do Céu no comecinho da manhã e respiramos sua atmosfera, ficamos rodeados por ela. Isso significa mais do que apenas tomar fôlego. Quer dizer comungar com Deus até que nossa vida espiritual se carregue de vitalidade. Então, ao longo do dia todo, continuaremos a respirar o ar com o qual nos envolvemos. Esse "ar" é a respiração da alma. Precisa de renovação periódica.

Assim como nossa vida física depende da respiração, nossa vida espiritual depende da oração. Uma pessoa cercada pelo ar espiritual respira-o tão naturalmente como respira o ar atmosférico. É isso que significa orar sem cessar.

Vivemos num mundo cheio de corrupção moral e espiritual, mas assim como a aranhazinha não se contamina com a água e o lodo ao seu redor, assim o cristão, cercado pela atmosfera do Céu, permanece incorruptível pelo mundo.

Inspire profundamente o puro ar celestial pela manhã e continue, ao longo do dia, respirando a atmosfera celestial que o circunda.

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